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Mostrando postagens de maio, 2010

Tipos de dados no SQLite

Em SQLite, diferente de outros motores de banco de dados, o tipo de dado de um valor está associado com o valor propriamente dito, e não com o seu contêiner. É um sistema de tipo dinâmico. Um campo de uma tabela em SQLite pode receber qualquer tipo de dado. Assim, o SQLite simplesmente ignora o tipo informado no comando CREATE TABLE. Então, dizemos que no SQLite existem classes de armazenamento. E essas classes são: NULL - como em qualquer outro banco de dados. INTEGER - inteiro com sinal, armazenado em 1, 2, 3, 4, 6 ou 8 bytes dependendo da grandeza do valor. REAL - valor de ponto flutuante armazenado em 8 bytes. TEXT - uma string armazenada usando UTF-8, UTF-16BE ou UTF-16LE. BLOB - armazena um blob, como indica o nome. Uma coluna INTEGER PRIMARY é uma exceção. Só aceita números inteiros. Qualquer valor em um comando SQL tem uma classe de armazenamento implícita. Durante a execução do comando SQL, o SQLite pode converter valores entre classes numéricas (INTEGER e REAL)

Lazarus - Aplicação embarcada com Firebird e ZeosLib

Uma aplicação embarcada, ou embutida, com Firebird é uma aplicação que não necessita do servidor de banco de dados para executar. É uma solução excelente para criar demos de programas, criar um catálogo de produtos em CD, entre outras aplicações. Resumidamente, o motor do Firebird embedded está em uma dll. A versão embedded do Firebird executa apenas em modo local, não reconhecendo nem mesmo localhost . Ela ignora qualquer instância do Firebird executando na mesma máquina. Procure usar sempre o usuário SYSDBA para a conexão com o banco. Como não existe a figura de um servidor de banco de dados, você poder rodar quantas aplicações forem necessárias. Cada uma será uma instância diferente. Tudo depende da memória da máquina. Instalação do Firebird O primeiro passo consiste em fazer o download da versão embarcada do Firebird. Escolha a versão e a plataforma desejada em http://www.firebirdsql.org/index.php?op=files . Vamos mostrar aqui apenas o procedimento para o ambiente Windows. Voc

Lazarus - Criando componentes em run-time

A primeira pergunta que alguém pode fazer é "Por que eu preciso criar componentes em tempo de execução?" Posso dar vários motivos e vou citar apenas dois. Primeiro: suponhamos que você permita que o usuário do seu sistema crie novos campos em um tabela. Para que ele possa usar esses novos campos são necessários novos componentes no form, correto? Segundo: eu quero criar um relatório genérico que possa imprimir dados de qualquer tabela. Apenas em tempo de execução eu irei saber quais e quantos componentes eu irei usar nesses casos. Então vamos à prática. Para nosso exemplo irei criar um botão da classe TButton . Mas poderia ser qualquer componente que você precise criar. Criando um TButton em tempo de execução A primeira coisa a fazer é declarar uma variável para o botão, por exemplo: Botao: TButton; Pode ser necessário incluir a unit StdCtrls . Em seguida escrevemos o código que cria o componente: Botao := TButton.Create(nil); O construtor Create espera

Lazarus - Conectando MySQL com SQLdb ou ZeosLib

Vamos mostrar duas maneiras de acessar MySQL no Lazarus. Uma usando os componentes nativos SQLdb e outra usando ZeosLib. Utilizamos no exemplo a versão 5.1.46 do MySQL . O SQLdb da versão 0.9.28.2 não funciona com essa versão do MySQL. Dessa forma, foi instalado o snapshot Lazarus-0.9.29-25198-fpc-2.4.1-20100505-win32.exe (usamos o Windows XP nos testes). Snapshots são builds noturnos do Lazarus compilados com os últimos códigos fonte, corrigindo alguns erros e provavelmente introduzindo outros. Crie o banco dados no MySQL. Vamos usar o mesmo banco usado em artigos anteriores. Este é o script de criação das tabelas: create table cidade (id_cidade int not null primary key, nome varchar(30)); create table cliente (id_cliente int not null primary key, nome varchar(40), endereco varchar(40), id_cidade integer references cidade(id_cidade), telefone varchar(14), tipo char(1)); Usando SQLdb Selecione a aba SQLdb e coloque no Data Module um TMySQL50Connection . Ele que fará a conexã

Firebird - Vem ai a versao 2.5

 O banco de dados Firebird®, de código aberto, possui excelente performance e expressiva escalabilidade, indo desde modelos embarcados (mono-usuário) até sistemas empresariais com múltiplos bancos de mais de 500GB e centenas de conexões simultâneas. O Firebird suporta o padrão ACID, triggers, stored procedures, UDF e eventos; roda nas versões 32 e 64 bits do Windows, Linux, MacOS X, HP-UX, FreeBSD, etc., sendo muito fácil a migração entre essas plataformas. Um dos recursos chave do Firebird é a arquitetura multi-geracional, que permite o desenvolvimento e suporte de sistemas híbridos OLTP e OLAP. Suporta o padrão ACID, triggers, stored procedures, UDF e eventos; possui suporte compreensivo ao padrão SQL92, além de inúmeras opções de conectividade. A combinação de alta performance, baixo consumo de recursos, escalabilidade suprema, instalação simples e silenciosa e distribuição 100% livre de royalties, fazem do Firebird uma escolha atrativa para todos os tipos de desenvolvedores e fo

Java - Certificado de Programador Sun (SCJP)

Há pouco tempo escrevi um artigo na revista Urissanê - revista eletrônica do curso de Sistemas de Informação do CEULS/ULBRA, onde trabalho. Nesse artigo eu apresento diretrizes gerais sobre uma das certificações de TI mais procuradas - a SCJP. Abordamos cada certificação Java que a Sun oferece, mostrando as diferenças entre elas, como e onde se inscrever para o exame, como se preparar, dicas gerais sobre o conteúdo do exame, informações sobre o exame propriamente dito e o que acontece depois do exame. Leia o artigo 4 no site do curso . Logo estarei iniciando neste blog uma série de artigos com informações fundamentais para os candidatos a essa certificação, uma espécie de tutorial Java de preparação.