Pular para o conteúdo principal

Tecnologia Java Card

Java Card é uma plataforma da tecnologia Java da Sun Microsystems que possibilita que smart cards e outros dispositivos com memória muito limitada executem applets. Essa tecnologia oferece aos fabricantes uma plataforma interoperável e segura, que pode armazenar e atualizar múltiplas aplicações em um único dispositivo. A tecnologia permite que desenvolvedores criem, testem e distribuam aplicações e serviços com rapidez e segurança. A Sun, da mesma maneira que procede para outras tecnologias Java, também disponibiliza uma especificação da plataforma e um kit de desenvolvimento Java Card.
Suas principais características são:
  • Interoperabilidade. Escreva uma vez e rode em qualquer cartão que suporte Java Card.
  • Seguro. Além da segurança herdada de J2SE, implementa funções de criptografia.
  • É Java.
  • Múltiplos aplicativos num mesmo cartão. Num mesmo cartão você pode ter serviços de banco, telefone, vale-refeição, etc.
  • Dinâmico. É possível instalar um novo applet mesmo que o cartão já tenho sido distribuído. A atualização pode ser feita na próxima vez que o cartão for inserido no terminal.
  • Compatibilidade com padrões existentes para smart cards.
Praticamente qualquer tipo de smart card pode se beneficiar da tecnologia Java Card:
  • Cartões Subscriber Identity Module (SIM), usados em telefones celulares. Esses cartões servem para identificação dos usuários. Com Java Card podem oferecer serviços bancários, por exemplo.
  • Cartões para transações financeiras online e offline. O sistema com essa tecnologia pode permitir inclusive transações offline. Se você precisar fazer um saque e não estiver próximo de um terminal a transação pode ser realizada. Na próxima vez que você se conectar os dados são sincronizados.
  • Cartões de identificação de planos de saúde que podem carregar o prontuário de seus usuários.
Os desenvolvedores dispõem de todas as vantagens de trabalhar com a linguagem Java:
  • Programação orientada a objetos.
  • Característica de proteção da linguagem aplicada aos applets Java Card e
  • Disponibilidade de poderosas ferramentas de desenvolvimento.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Lazarus - Acessando banco de dados com SQLdb - Parte I

Para fazer nossa primeira aplicação usando banco de dados no Lazarus vamos usar o SQLite e o conjunto de componentes nativo SQLdb. Inicialmente vamos apresentar passo como essa aplicação foi criada. Essa foi a maneira que eu fiz, e eu agradeço sugestões e questionamentos que pessoas que já passaram por essa experiência. Depois irei fazer algumas considerações sobre o uso do SQLdb. SQLite SQLite é uma biblioteca que implementa um motor de banco de dados SQL. É livre para qualquer finalidade, seja uso particular ou comercial. Lê e escreve em um único arquivo que pode ter além de tabelas, índices, gatilhos e visões. Executa em várias plataformas e é indicado para aplicações embarcadas. Maiores detalhes podem ser encontrados no site oficial. Para usá-lo, baixe-o do site e faça a instalação adequada para o seu sistema operacional. No Windows isso é muito simples, apenas copie sqlite3.dll para o system32 da pasta do sistema operacional. Existe uma ferramenta de linha de comando chamada

Tipos de dados no SQLite

Em SQLite, diferente de outros motores de banco de dados, o tipo de dado de um valor está associado com o valor propriamente dito, e não com o seu contêiner. É um sistema de tipo dinâmico. Um campo de uma tabela em SQLite pode receber qualquer tipo de dado. Assim, o SQLite simplesmente ignora o tipo informado no comando CREATE TABLE. Então, dizemos que no SQLite existem classes de armazenamento. E essas classes são: NULL - como em qualquer outro banco de dados. INTEGER - inteiro com sinal, armazenado em 1, 2, 3, 4, 6 ou 8 bytes dependendo da grandeza do valor. REAL - valor de ponto flutuante armazenado em 8 bytes. TEXT - uma string armazenada usando UTF-8, UTF-16BE ou UTF-16LE. BLOB - armazena um blob, como indica o nome. Uma coluna INTEGER PRIMARY é uma exceção. Só aceita números inteiros. Qualquer valor em um comando SQL tem uma classe de armazenamento implícita. Durante a execução do comando SQL, o SQLite pode converter valores entre classes numéricas (INTEGER e REAL)

Lazarus - Criando relatórios com FortesReport (Parte I)

Para a criação de relatórios, o Lazarus já trás o componente LazReport, no entanto ele precisa ser instalado no IDE. Para fazer a instalação do pacote, acesse o menu Package -> Open package file (.lpk) . Localize o diretório de instalação do Lazarus e na pasta components abra lazreport e depois source . Abra o pacote lazreport.lpk , clique em Compile e depois em Install . Como já sabemos isso irá recompilar o IDE. Depois de inicializado novamente estará disponível a aba LazReport . Leia aqui um tutorial básico sobre o LazReport. No entanto queremos mostrar uma alternativa ao LazReport . Por essa razão, vamos apresentar neste artigo o FortesReport . Para quem conhece o QuickReport, que fazia parte do Delphi, não terá dificuldade de desenvolver com esse componente. Baixe o pacote aqui e instale. Os procedimentos são semelhantes aos que mostramos acima. Você terá uma nova aba chamada Fortes Report . Conectando o banco de dados O primeiro passo para criar a aplicação é fazer